Antes de Começar a se Organizar Financeiramente, Responda:

Querida, antes de mergulharmos em planilhas, orçamentos e metas financeiras, precisamos fazer uma pausa. Organizar as finanças não é apenas sobre números , é sobre você e sua relação íntima com o dinheiro.

Sua mentalidade financeira foi construída ao longo de anos, influenciada por experiências, crenças familiares e emoções. Por isso, convido você a fazer uma reflexão profunda através destas perguntas transformadoras:

1. Quais são as 3 palavras que vêm à minha mente quando penso em dinheiro?

Pare por um momento e deixe sua mente vagar. Que palavras surgem espontaneamente? Podem ser: liberdade, ansiedade, poder, medo, segurança, stress… Não existe resposta certa ou errada. O importante é a honestidade consigo mesma.

2. Que sentimento vem quando penso em dinheiro?

Nosso corpo físico reage às nossas emoções. Quando você pensa em dinheiro, sente borboletas no estômago? Tensão nos ombros? Uma sensação de leveza? Ou talvez um aperto no peito? Estes sinais corporais revelam muito sobre nossa relação emocional com as finanças.

3. Qual o lado ruim do dinheiro?

Muitos de nós crescemos ouvindo que “dinheiro não traz felicidade” ou “dinheiro é a raiz de todos os males”. Que aspectos negativos você associa ao dinheiro? Essa percepção pode estar sabotando sua prosperidade sem você perceber.

4. Dinheiro é sorte ou privilégio?

Sua resposta revela muito sobre como você enxerga suas possibilidades financeiras. Se acredita que é apenas sorte, pode estar se limitando a não tomar ações concretas. Se vê apenas como privilégio, pode estar se vitimizando. A verdade está no equilíbrio e no reconhecimento do seu poder pessoal.

5. O que eu acho das pessoas que têm dinheiro?

Seja brutalmente honesta. Você as admira? Julga? Inveja? Acha que são mais inteligentes ou apenas tiveram mais oportunidades? Nossos julgamentos sobre pessoas prósperas podem criar bloqueios inconscientes para nossa própria abundância.

6. Dinheiro corrompe as pessoas?

Esta crença limitante é uma das mais destrutivas. Se no fundo você acredita que ter dinheiro vai te transformar em uma pessoa ruim, seu subconsciente trabalhará contra sua prosperidade para “proteger” seu caráter.

7. Dinheiro dá trabalho?

Algumas pessoas evitam cuidar das finanças porque acreditam que “dinheiro dá muito trabalho”. Gerenciar recursos realmente exige dedicação, mas também pode ser simplificado e até prazeroso quando você encontra o método certo.

8. Dinheiro é difícil de conseguir?

Se você acredita que ganhar dinheiro é extremamente difícil, pode estar se autossabotando. Existem múltiplas formas de gerar renda, e muitas delas podem ser mais acessíveis do que você imagina.

9. Como seus pais lidaram com o dinheiro?

Nossas primeiras lições sobre dinheiro vêm de casa. Seus pais brigavam por causa de dinheiro? Falavam abertamente sobre finanças? Eram gastadores ou econômicos? Demonstravam ansiedade ou tranquilidade? Essas memórias moldaram sua personalidade financeira.

10. Você acha que eles influenciaram você?

Reconhecer a influência familiar não é sobre culpar, mas sobre consciência. Quando entendemos de onde vêm nossas crenças, podemos escolher conscientemente quais queremos manter e quais precisam ser transformadas.

11. Se você estivesse endividada, como se sentiria?

A vergonha financeira pode ser paralisante. Algumas mulheres se sentem tão envergonhadas de suas dívidas que evitam completamente o assunto, piorando a situação. Outras se sentem motivadas a agir. Conhecer sua reação emocional te ajuda a se preparar melhor.

O Poder da Reflexão

Depois de responder essas perguntas, você provavelmente descobriu coisas sobre si mesma que nem imaginava. Talvez tenha identificado crenças que estavam limitando sua prosperidade ou reconhecido padrões emocionais que precisam ser trabalhados.

Lembre-se: não existe relação “perfeita” com o dinheiro. Todas nós temos questões a trabalhar. O importante é começar com autocompaixão e consciência.

Próximos Passos

Agora que você fez essa reflexão profunda, está pronta para começar sua jornada de organização financeira com uma base sólida de autoconhecimento. Nos próximos posts, vamos mergulhar em estratégias práticas, mas sempre lembrando que suas emoções e crenças são parte fundamental do processo.

Sua relação com o dinheiro é única, e sua jornada financeira deve respeitar quem você é. Vamos juntas nessa transformação?


Qual dessas perguntas mais te impactou? 

Até a próxima segunda, que traremos mais conteúdos de finanças.

 

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