Segundo a última compilação de dezembro das carteiras mais citadas por corretoras e bancos, estes são os fundos imobiliários mais recomendados para o momento (e aparecem recorrentemente como destaque):

“Os 11 fundos imobiliários mais indicados em dezembro; confira a lista” — levantamento recente da InfoMoney.

🔎 Por que esses FIIs foram destacados para dezembro

📦 Diversificação de segmentos

A seleção contempla diversos segmentos — logística, papel (CRIs), shoppings, lajes corporativas, renda urbana e fundos híbridos. Isso indica que as corretoras estão priorizando diversificação da carteira de FIIs, não apenas “concentração em um único tipo”.

✅ Equilíbrio entre risco e previsibilidade

• Fundos como KNCR11, MCCI11 e RBRR11 têm perfil de renda fixa imobiliária (recebíveis), com menor volatilidade e boa previsibilidade de rendimentos.

• Já fundos de tijolo e logística como BRCO11, BTLG11 e TRXF11 buscam valorização e resiliência de ativos físicos — interessantes para quem acredita em recuperação econômica ou valorização imobiliária.

🔄 Recomendação recorrente por múltiplas casas de análise

Para entrar nessa carteira de “mais indicados”, os FIIs precisam aparecer em várias recomendações simultâneas — o que dá uma boa base de consenso.

⚠️ Por que nada disso é garantia — e o que você precisa avaliar

Antes de qualquer atração por “top FIIs”, vale lembrar:

• Estes dados são compilações de recomendações, não garantias de rendimento futuro. O mercado imobiliário — e a economia como um todo — pode mudar.

• Rentabilidade passada não garante retorno futuro — vacância, inflação, juros, inadimplência de CRIs, desvalorização de imóveis e custo de manutenção afetam resultados.

• Mesmo FIIs conservadores têm riscos: fundos de papel sofrem com juros e crédito; fundos de tijolo com ocupação, vacância, valorização de ativos e demanda.

• A diversificação continua essencial: não aposte tudo em poucos FIIs. Misture segmentos, gestão e perfil de risco.

Ou seja: use essa lista como ponto de partida de estudo — não como “receita pronta”.

🧠 Como estudar cada FII antes de decidir investir

Se você vai considerar investir em algum desses FIIs, avalie:

1. Setor e perfil do fundo (papel, logística, shopping, lajes, renda urbana, híbrido) — entenda os riscos e a dinâmica do setor.

2. Portfólio atual — verifique os imóveis ou CRIs, contratos, vacância, qualidade dos ativos.

3. Histórico de distribuição — consistência de proventos, comportamento em crises, variação de cota, administração.

4. Liquidez — número de cotas negociadas, volume financeiro; essencial se quiser entrar/ sair rápido.

5. Diversificação interna e externa — equilíbrio entre papéis e tijolo, entre diferentes segmentos, entre renda e crescimento.

6. Seu perfil e objetivos — curto, médio ou longo prazo; necessidade de renda mensal ou de valorização; tolerância ao risco.

💡 Dicas práticas se decidir investir agora

• Não coloque tudo em um único FII — diversifique seus aportes.

• Misture segmentos (papel + logística + shoppings, por exemplo) para balancear risco e retorno.

• Reavalie sua carteira anualmente — o mercado muda, seus objetivos também.

• Considere fundos com boa liquidez — facilita entrada e saída quando necessário.

• Monitore o macroeconômico — inflação, juros, câmbio e crédito influenciam fundo de papel e imóveis.

📝 Conclusão: Use a lista como bússola — não como destino

A lista de FIIs divulgada pela InfoMoney é um ótimo ponto de partida para quem quer investir em dezembro. Os fundos citados são interessantes por seu perfil, por estarem bem avaliados pelas corretoras e por oferecerem diferentes estratégias (renda, crescimento, diversificação).

Mas o mercado não dá garantias. O verdadeiro cuidado vem da sua pesquisa individual, da sua diligência e da sua consistência.

Analise, estude, monte uma carteira alinhada aos seus objetivos e perfil de risco.
Assim, você transforma informação em decisão consciente